O
que é Bicho Geográfico?
A larva Migrans cutânea, popularmente conhecida como bicho
geográfico, é uma dermatozoonose causada por um nematódeo, que
ataca cães e gatos e, eventualmente, o homem. A espécie que ataca
os gatos é o Ancylostoma braziliense, já a que ataca os cães é o
Ancylostoma caninum.
Os humanos se contaminam ao entrarem em contato com as fezes
contaminadas desses animais, sendo que os locais mais comuns são
gramados, tanques de areias em parques, praia, pois estes locais
retêm umidade e protegem as larvas do sol, propiciando um ambiente
adequado para a sobrevivência destas.
Sendo assim, quando as larvas infectantes penetram ativamente na
pele, geram lesões caracterizadas por trajetos inflamatórios
tortuoso, semelhante a um mapa, vindo daí o nome popular de bicho
geográfico. As lesões são acompanhadas de coceira, sendo que os
mais atingidos são pés e nádegas. Devido ao ato de coçar, podem
ocorrer infecções secundárias.
Nos animais que apresentam infecções agudas, as manifestações
clínicas apresentadas por eles são: anemia, fadiga e, às vezes,
dificuldade respiratória. Nos casos de infecções crônicas,
normalmente o animal apresenta-se abaixo do peso ideal, anorexia e
pelagem escassa. Podem haver sinais de dificuldade respiratória,
lesões de pele e claudicação.
Nos humanos, o diagnóstico é clínico, através da observação das
lesões características e também da coceira apresentada pelo
paciente.
O
tratamento é feito utilizando-se pomadas locais nos casos mais
brandos por 10 a 15 dias. No entanto, em lesões mais extensas, é
feito também a administração de medicamentos via oral. Para
aliviar a coceira, recomenda-se a realização de compressas de gelo
no local. Não é recomendado furar as lesões.
A
prevenção é feita evitando andar descalço em locais de transição
de cães e gatos, recolher as fezes do seu animal, evitar levar seu
animal à praia e também realizar a vermifugação dele conforme a
indicação do médico veterinário.
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